quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

MOMENTOS INESQUECÍVEIS






























O VALOR DAS COISAS NÃO ESTÁ NO TEMPO EM QUE ELAS DURAM, MAS NA INTENSIDADE COM QUE ACONTECEM. POR ISSO EXISTEM MOMENTOS INESQUECÍVEIS, COISAS INEXPLICÁVEIS E PESSOAS INCOMPARÁVEIS.
Fernando Pessoa






LUAU DOS NAMORADOS











O LUAR FOI TESTEMUNHA DESSE MOMEMTO TAO SUBLIME COM MUSICAS ROMANTICAS E UM MONOLOGO APAIXONADO DO PROFESSOR ELIEZER!

APRESENTACAO DO PROJETO CONCERTO DE LEITURA COM A PROFESSORA ENICLEIA E OS ALUNOS IGOR, FERNANDA, DEBORA E ADSON

AULA DA SAUDADE DA TURMA DO GESTARII 2008






segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

PROJETO CONCERTO DE LEITURA

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL JARDIM GUANABARA
CURSISTA: ENICLEIA CRISTIANA MORAIS DUARTE
GESTAR II
PROBLEMÁTICA


É impossível ler na escola? Essa pergunta pode parecer estranha: por que colocar em dúvida a viabilidade da leitura em uma instituição cuja missão fundamental sempre foi precisamente a de ensinar a ler e escrever?
A expressão “os alunos não gostam de ler” tem sido evidenciada de forma quase irrefutável. Mas se os alunos não gostam de ler a culpa não é deles. Foram “forçados” a aprender tantas coisas sobre os textos – uso da partícula “se”, dígrafos encontros consonantais, análise sintática – que não houve tempo para serem iniciados na única coisa que realmente importa: a beleza de um texto. Só foram sendo distanciados da leitura em vez de aproximá-los.
De tudo que a escola pode fazer com os alunos não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Isso mesmo ler por prazer! Descobrir no inusitado, ver o outro através das palavras, sentir o outro. Deleitar-se, saborear, ir além do pensamento.
E como diz Rubens Alves: “O saber tem que ter sabor” e a partir deste sabor encontrado na leitura, os alunos compartilharão ações que os tornam mais pensantes, formando uma crítica respeitosa e construtiva enquanto cidadãos.
Sendo então a leitura uma janela aberta para o conhecimento de mundo, justifica-se um trabalho de incentivo a ela.
Considerando a força transformadora que a leitura possui, iniciamos o Projeto Concerto de Leitura envolvendo outras disciplinas, com objetivos e estratégias que envolverão pais, alunos e funcionários da comunidade escolar.



OBJETIVOS:


a) Geral:
Desenvolver a aprendizagem leitora construindo ações que permitam reconhecer a leitura como fonte de prazer e de conhecimento de mundo.

b) Específicos:

- Estimular o gosto pela leitura através das leituras que o professor fará.
- Despertar a curiosidade para a leitura de diversos tipos de textos.
- Oportunizar o conhecimento ou reconhecimento das variações lingüísticas adequadas a cada tipo de texto.
- Possibilitar ao aluno a escolha do texto que mais lhe proporcionou prazer.
- Compartilhar o projeto com alunos e professores da escola.
- Envolver os alunos nas dinâmicas e ensaios de modo a serem eles mesmos os leitores protagonistas do concerto de leitura.
- Confeccionar todo o material a ser utilizado no concerto (desde a vestimenta à ornamentação do loca do evento).
- Convidar as pessoas que eles querem que apreciem o concerto.
- Sensibilizar a todos envolvidos no projeto de que assim como há conceitos de música que nos emocionam. Este concerto de leitura também nos proporcionará prazer.
- Seduzir os ouvintes à beleza da leitura.



EMBASAMENTOS TEÓRICOS

1.O que é leitura

Leitura é o meio de que dispomos para adquirir informações e desenvolver reflexões críticas sobre a realidade.
O ato de ler não se restringe a simples decodificação do signo lingüístico. Ler é desvendar o mundo e seus significados.
Segundo Paulo Freire (1984, p.11):

“A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta”.
não possa prescindir da continuidade da leitura daquele”.


Esta compreensão abrangente de leitura não separa o texto do seu contexto, ou melhor, o texto só adquire significado se contextualizado. Em um mundo de signos, ler é condição primordial para participação efetiva na sociedade.
Segundo Maria Helena Martins (1994, p.30):

“O ato de ler se refere tanto a algo escrito quanto a outros tipos de expressão do
fazer humano, caracterizando-se também como acontecimento histórico
e estabelecendo uma relação igualmente histórica entre o leitor e o que é lido”.


A leitura é um processo amplo que inclui nosso relacionamento com a realidade e a forma como pensamos essa realidade e esse relacionamento.
Aprendemos a ler a realidade em nosso cotidiano social. A convivência social nos ensina a perceber quais lugares devemos freqüentar, quais comportamentos devem adotar ou evitar em situações sociais. Aprendemos também que somos permanentemente “lidos”, o que nos leva a utilizar nosso comportamento como forma de linguagem, capaz de agradar, despertar simpatia, agredir, demonstrar indiferença.
A vida social, não se limita a nos ensinar a ler a realidade, mas chega a ponto de orientar essa leitura num sentido mais ou menos permanente. O mundo social é permanentemente leitor e leitura de seus indivíduos.
Ler é, portanto, um processo contínuo que se confunde com o próprio fato de estar no mundo.


1.1 A Leitura na Escola


Na escola a leitura é, antes de tudo, um objeto de ensino. Para que se constitua também em objeto de aprendizagem é necessário que tenha sentido do ponto de vista do aluno, ou seja, é preciso encontrar uma maneira de conciliar os objetivos institucionais os objetivos institucionais com os objetivos pessoais do aluno.

Segundo Isabel Sole ( 1988, p.33):

“Muitos alunos talvez não tenham muitas oportunidades, fora da escola, de familiarizar-se com a leitura; talvez não vejam muitos adultos lendo, talvez ninguém lhes leia livros com freqüência. A escola não pode compensar as injustiças e as desigualdades sociais que nos assolam, mas pode fazer muito para evitar sejam acirradas em seu interior. Ajudar os alunos a ler, a fazer com que se interessem pela leitura, é dotá-los de um instrumento de aculturação e de tomada, é dotá-los de um instrumento de aculturação e de tomada de consciência cuja funcionalidade escapa dos limites da instituição”.


A escola deve buscar alcançar vários dos propósitos sociais da leitura: ler para resolver um problema prático (fazer uma comida, utilizar um artefato, construir um móvel); ler para se informar sobre um assunto de interesse (cientifico, cultural, de política atual dentre outros); ler para escrever (por exemplo, para aprofundar o conhecimento que se tem sobre o tema do artigo que se está escrevendo); ler para buscar determinadas informações necessárias por algum motivo ( o endereço de alguém, o significado de uma palavra etc ); ler pelo prazer de ingressar em outro mundo possível...
As escolas produzem anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler, mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Por isso o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura.

De acordo com Rubem Alves (2000,p.23):

“A escola insiste em estragar a leitura. Ela deve ser uma coisa solta, vagabunda,
sem relatórios. Ler um texto só para responder a um questionário de compre-
ensão é horrível, estraga tudo. A escola deve promover concertos de leitura,
como existem os de piano. Para um concerto, todos têm de saber o texto . praticamente de cabeça e para isso têm de ensaiar , lendo aprendem a gostar.
Portanto, é preciso tratar os alunos como leitores plenos, e não como
decifradores de textos; isto implica colocá-los desde o primeiro dia de aula
em situações nas quais faça sentido ler diferentes tipos de texto, com
diferentes finalidades”.




1-2 - O Papel do Professor Na Formação do Leitor


Um dos méritos fundamentais dos projetos institucionais é criar um espaço em que a leitura ganha sentido não apenas para os alunos, mas também para os professores.
Quando o professor atua como leitor na sala de aula o faz em função de um objetivo didático: comunicar a seus alunos aspectos fundamentais do comportamento leitor, da natureza da língua escrita, das características de cada gênero textual.

Conforme os PCNs (1997,p.58)

“Para tornar alunos bons leitores e desenvolver muito mais do que a capacidade de”.
ler, o professor terá de mobilizá-los internamente, pois aprender a ler e também ler
para aprender requer esforço. Precisará fazê-los achar que a leitura é algo interes_
sante e desafiador, algo que, conquistado plenamente, dará autonomia e indepen_
dência”.



Ler deve ser uma atividade extra - quando sobra tempo, quando a classe está muito agitada ou quando faltaram muitos alunos. A leitura precisa ocupar o horário nobre da aula.
A sala de aula deve ter um espaço com livros, revistas, jornais, folhetos e histórias em quadrinhos, para que sejam folheados à vontade, sem que alguém fique perguntando o que estão entendendo.
É imprescindível que o aluno perceba que ler é uma atividade importante e que o professor também gosta de realizá-la.
É fundamental distribuir as responsabilidades entre professores e alunos em relação à leitura para possibilitar a formação de leitores autônomos, desenvolvendo na aula e na instituição projetos que dêem sentido à leitura.
Sendo assim, alunos e professores precisam descobrir – ou redescobrir – que ler pode, e deve ser uma maravilhosa aventura.
“Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada,e a mãe lhe pergunta: – Aonde é que você vai? E ele
Responde: – Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai? Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar...” Rubens Alves







METODOLOGIA



· O professor fará uma boa leitura para estimular os alunos, o mesmo irá preparar o ambiente para um pequeno concerto de leitura para os seus alunos.

· O concerto de leitura feito pelo professor terá as seguintes leituras: O amor é fogo - Luís Vaz de Camões, José e também Caso de Secretária de Carlos Drummond de Andrade.

· A partir deste pequeno Concerto, os alunos serão estimulados e orientados para a realização do Concerto de leitura feito por eles.

· Visitaremos a biblioteca da escola para oportunizar aos alunos a escolha do texto que mais lhe agradar para o Concerto. Também as apresentações poderão ser em dupla, trio ou quarteto, sendo assim junto escolherão o texto.

· Após a escolha do texto estudaremos a biografia do autor, pois serão confeccionados cartazes sobre os autores das obras que serão apresentados no Concerto. Estes cartazes estarão na entrada do auditório.

· Nas aulas de História os alunos estudarão o contexto histórico vivido pelo autor no momento de produção.

· Juntamente com o professor de teatro, os alunos ensaiarão suas respectivas leituras ( apresentações ); selecionarão as musicas que também farão parte do concerto; definirão o figurino e a iluminação.

· O próprio aluno sob a orientação de professor de Arte, ornamentará o local do evento e confeccionará o convite individual que será entregue aos convidados deste concerto.

· Coletivamente, definiremos as tarefas a serem executadas neste grande dia: quem cuidará do som; iluminação; recepção; os bastidores no figurino...

· Finalmente a hora da apresentação do Concerto de Leitura com o repertório composto por poemas; contos; crônicas; Hai-Kai e músicas.

· Posteriormente os alunos farão uma auto-avaliação e uma avaliação coletiva deste projeto.





CRONOGRAMA




* Apresentação do pequeno concerto feito pelo professor - aulas.

* Esclarecimento sobre o Concerto de leitura que será realizado pelos alunos - aulas.

* Leitura e seleção do repertorio para o Concerto - aulas.

* Pesquisa da biografia dos autores dos textos escolhidos - 3 aulas.

* Confecção dos cartazes das biografias nas aulas de Arte - 2 aulas.

* Análise do contexto histórico nas aulas de História - 4 aulas.

* Ensaio sob a orientação do professor de teatro - 10 aulas.

* Ornamentação do local do evento e definição de tarefas para o dia do evento - aulas.

* Apresentação do Concerto lê leitura pelos alunos – 5 aulas.

* Avaliação do evento – 2 aulas





EQUIPE DE TRABALHO



As áreas de conhecimento envolvidas no projeto são: Arte, História e Teatro.
Em Arte os alunos estarão envolvidos com os cartazes das biografias; confecção dos artigos decorativos para a ornamentação do local do evento e de todo o figurino.
Nas aulas de História, o professor analisará o contexto-histórico vivido pelo autor ao produzir o texto selecionado por eles.
E nas aulas de teatro, eles ensaiarão para apresentação do Concerto de Leitura.






AVALIAÇÃO




A avaliação entendida como constitutiva da prática educativa, não pode estar ancorada em momentos específicos aí entendida como documento burocrático do rendimento dos alunos.
Por isso a avaliação será contínua e dialógica. Contínua, porque ocorrerá em todo o processo ensino-aprendizagem durante a execução do Projeto Concerto de Leitura. Dialógica porque não se aplica apenas aos alunos, mas também ao professor.
Sendo assim, faremos uma avaliação coletiva da realização deste projeto como um todo. E também a auto – avaliação para que registrem seu desempenho nos trabalhos realizados, suas dificuldades e progressos nas atividades propostas.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


SOLÉ, Isabel, Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Art. Méd. 1998.

MARTINS, Maria Helena. O que é Leitura. São Paulo: Brasiliense, 1997
( Coleção Primeiros Passos).

BRASIL, Secretaria da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa, Brasília DF, 1997.

FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. São Paulo: Ática,1995.

GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula. São Paulo: Àtica 1995.

BRANDÃO, Helena. Aprender e Ensinar com Textos. São Paulo: Cortez, 2000.

FIORIN, José Luiz. Lições de Texto: Leitura e Redação. São Paulo: Ática 2003

O Prazer da Leitura. Disponível em: www.rubensalves.com.br/oprazerdaleitura.htm
Acesso em: julho de 2008






























terça-feira, 20 de maio de 2008

PROJETO POESIA EM AÇÃO

Este projeto teve por objetivo desenvolver no educando o interesse em apreciar e produzir textos poéticos. Enfatizando sua importância para o homem em todas as épocas em diferentes culturas.
E para a culminância do projeto poesia em ação foi promovido em momento de interação com diversas apresentações culturais. Dentre elas foram: teatro; danças; declamação de poesias; causos; musicas...




“O QUE VALE NA VIDA NÃO É O PONTO DE PARTIDA E SIM A CAMINHADA. CAMINHANDO E SEMEANDO, NO FIM, TERÁ O QUE COLHER”.

CORA CORALINA

quarta-feira, 14 de maio de 2008

OS VENCEDORES DO CONCURSO DE POESIA

1º LUGAR
Aluna: Jefferson Rodrigo Saavedra Alves
Série: 1º A - Matutino


O nosso
país

O Presidente não ajuda a gente
e isso acaba em panela quente.
O salário não aumenta
desse jeito ninguém aguenta.
O desemprego diminui
eu acho que é barui.

O Presidente vai para a África do Sul
já o operário não vai nem para o Sul.
O Presidente viaja para o Canadá
um dia isso tem que acabar.

Sou um jovem que estou com medo de viver
com tanta violência não sei o que vou fazer.

A educação está lá no chão
as pessoas ainda têm que fazer o provão.
Desse jeito eu não aguento não
Como isso aperta o meu coração!




2º LUGAR:
Aluna: Nayara Braz Corrêa
Série: 2º C - Matutino



Filhos da má sorte

Doces e tristonhos olhares
Alegria por entre esquinas perdida
Muitos; são seus males
Pouca; sua vida.

Meninos de rua
Cuja sorte é nula
Lhe faltam fartura
Lhe faltam amor.

Meninos sem lar
Na vida deixados
Caminhos perdidos
Num mundo vulgar.

São filhos da má sorte
Irmãos do crime
Pais do azar.

São pelo mundo julgados
São pobres desafortunados
Sem carinho,
Sem lar...



3º LUGAR:
Aluna: Kécia Soares Pereira
Série: 2º C - Matutino



Ser irracional

Para o mundo melhorar
Devemos parar e lutar
Chega de fecharmos os olhos para tudo
Pois o mundo está um absurdo.

O vandalismo cresce a cada dia
A poluição está em todo canto
O mundo passando fome
São guerras e mais gerras.

Chega de conformarmos com esta situação
Ricos roubam e não ganham punição
E quando um pobre rouba um pedaço de pão,
Rapidamente é chamado de ladrão.

Não devemos deixar que isto aconteça
Pois somos todos cidadãos
Temos direitos e merecemos respeito
Devemos agir, pois nossas gerações futuras
Mecerem um mundo melhor.

Chega de tanta irracionalidade
Vamos gritar por justiça,
Concientizarmos para amenizar, tanta discriminação
Pois o ser irracional
Causa muita destruição.



Aluna: Juliana Soares Pereira
Série: 7º Turma: “A”- 1º lugar - Vespertino

A POLUIÇÃO


Antes havia beleza, hoje sé vê tristeza
Antes o dono era o bicho, hoje só vê lixo
Antes havia florestas e morros, hoje o mundo
pede socorro.



Antes o ar era puro, hoje é um ar escuro
Antes havia compaixão, hoje só tem aberração
Antes cuidava de cardumes, hoje poluir a casa.
deles já é de costume.



Um planeta escuro, saia de cima do muro
Quando o planeta se acabar, não tem como
Mais chorar, pois o bicho homem é o maior.
causador dessa destruição.




ALUNA: LETÍCIA B. ALVES
SÉRIE: 9º ANO TURMA: C
TURNO VESPERTINO – 2º lugar

TUDO PASSA



Tudo nesse mundo passa
Tudo, até aquele assunto massa
Passa fase, passa amor
Passa choro, passa dor



Pode ser o assunto do momento
Aquele que todos comentam, até o vento
Mas passa!
Passa João Neto, passa Isabella
Passa corrupção, passa emoção
Tudo passa menos “ela”
Pois ela te deixa sem chão


Tudo passa nesse mundo
Só não passa um assunto
Existe a muito tempo
Fala-se nele de Janeiro a Dezembro

Quero saber se és esperto
Pra descobrir qual é o assunto
Muito dele sabe um vagabundo
Vou dar outra dica!


Primeiro te trás alegria
E tu te sentes a melhor coisa do dia
Mas depois você vicia
É claro! Perde a alegria
Depois vai perdendo a vida


Seu nome começa com D
Tem R, tem O, tem G
E termina com a letra A
Seu nome é DROGA!



Aluna: CLEIDIANY DE SOUSA GOMES
Série: 7º Turma: “C” - Vespertino


OS MISERÁVEIS



Tem muitas pessoas que se sustentam do lixão
Tem muitas pessoas que não comem feijão
Tem muitas pessoas que limpam o chão
Pra ganhar um tostão.



Aluna: ELAINE
Série: 3º Turma: “G”
TURNO: NOTURNO- 1º lugar



TERRA FRIA


Hoje acordei com frio
Um frio meio estranho
Não sabia realmente se era frio
Ou apenas um arrepio


Parecia ser um arrepio de medo
Ou talvez de fome
Ou até mesmo de susto
Não sabia ao certo

O dia passava e aquele enorme
Frio continuava
Que será isso me Deus
Perguntei em suspiros


De repente de minha consciência
Exultei:
É o frio da miséria, da corrupção
Do abandono, da violência e de vários outros problemas de
Sua terra fria



ALUNA: ALINE O. MONTALVÃO
SÉRIE: 3º TURMA: E
TURNO: NOTURNO – 2º Lugar


UM LUGAR



Procuro um lugar
Onde não exista desigualdade;
Onde não precise obedecer
As regras impostas pela sociedade.



Procuro um lugar
Onde não há violência;
Onde não exista fome
E nem carência


Procuro um lugar
Onde não exista corrupção
Onde a mulher não precise se vender
Para conseguir o pão.

Esse lugar não sei se existe
,as não custa sonhar;
Tenho fé e esperança
Que esse quadro vai mudar.


Cruzar os braços
Não é solução
É preciso acreditar
Lutar com garra e determinação!



ALUNA: ADEMIR ALVES DE SANTANA
SÉRIE: 2º TURMA: H TURNO: NOTURNO -3º LUGAR




ME ERRA





O som que hoje ouço
Não tem rima nem canção
O som que hoje ouço
Não tem rima não.


Vim do campo pra cidade
Na intenção de melhor vida
Vim do campo à procura de paz
Paz? Pergunto eu!
Encontrei somente uma lápede
Aqui jaz...

Aqui encontrei algo inimaginável
Durante o dia, céu negro como a noite
Durante a noite, céu claro como o dia
Aqui embaixo, ali em cima
Não há cima
Nem embaixo, nem em cima

A terra está em choque profundo
Muitos brigando por pouco
Poucos brigando pelo mundo
Pelo mundo! Pelo mundo!
Meu mundo desaba
A cada instante
Olho e vejo
Um zum, zum, zum,
Constante!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

PROJETO POESIA EM AÇÃO

MOMENTO DA DIVULGAÇÃO E PREMIAÇÃO DOS GANHADORES DO CONCURSO DE POESIAS DO VESPERTINO.