quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
PROJETO CONCERTO DE LEITURA
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL JARDIM GUANABARA
CURSISTA: ENICLEIA CRISTIANA MORAIS DUARTE
GESTAR II
PROBLEMÁTICA
É impossível ler na escola? Essa pergunta pode parecer estranha: por que colocar em dúvida a viabilidade da leitura em uma instituição cuja missão fundamental sempre foi precisamente a de ensinar a ler e escrever?
A expressão “os alunos não gostam de ler” tem sido evidenciada de forma quase irrefutável. Mas se os alunos não gostam de ler a culpa não é deles. Foram “forçados” a aprender tantas coisas sobre os textos – uso da partícula “se”, dígrafos encontros consonantais, análise sintática – que não houve tempo para serem iniciados na única coisa que realmente importa: a beleza de um texto. Só foram sendo distanciados da leitura em vez de aproximá-los.
De tudo que a escola pode fazer com os alunos não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Isso mesmo ler por prazer! Descobrir no inusitado, ver o outro através das palavras, sentir o outro. Deleitar-se, saborear, ir além do pensamento.
E como diz Rubens Alves: “O saber tem que ter sabor” e a partir deste sabor encontrado na leitura, os alunos compartilharão ações que os tornam mais pensantes, formando uma crítica respeitosa e construtiva enquanto cidadãos.
Sendo então a leitura uma janela aberta para o conhecimento de mundo, justifica-se um trabalho de incentivo a ela.
Considerando a força transformadora que a leitura possui, iniciamos o Projeto Concerto de Leitura envolvendo outras disciplinas, com objetivos e estratégias que envolverão pais, alunos e funcionários da comunidade escolar.
OBJETIVOS:
a) Geral:
Desenvolver a aprendizagem leitora construindo ações que permitam reconhecer a leitura como fonte de prazer e de conhecimento de mundo.
b) Específicos:
- Estimular o gosto pela leitura através das leituras que o professor fará.
- Despertar a curiosidade para a leitura de diversos tipos de textos.
- Oportunizar o conhecimento ou reconhecimento das variações lingüísticas adequadas a cada tipo de texto.
- Possibilitar ao aluno a escolha do texto que mais lhe proporcionou prazer.
- Compartilhar o projeto com alunos e professores da escola.
- Envolver os alunos nas dinâmicas e ensaios de modo a serem eles mesmos os leitores protagonistas do concerto de leitura.
- Confeccionar todo o material a ser utilizado no concerto (desde a vestimenta à ornamentação do loca do evento).
- Convidar as pessoas que eles querem que apreciem o concerto.
- Sensibilizar a todos envolvidos no projeto de que assim como há conceitos de música que nos emocionam. Este concerto de leitura também nos proporcionará prazer.
- Seduzir os ouvintes à beleza da leitura.
EMBASAMENTOS TEÓRICOS
1.O que é leitura
Leitura é o meio de que dispomos para adquirir informações e desenvolver reflexões críticas sobre a realidade.
O ato de ler não se restringe a simples decodificação do signo lingüístico. Ler é desvendar o mundo e seus significados.
Segundo Paulo Freire (1984, p.11):
“A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta”.
não possa prescindir da continuidade da leitura daquele”.
Esta compreensão abrangente de leitura não separa o texto do seu contexto, ou melhor, o texto só adquire significado se contextualizado. Em um mundo de signos, ler é condição primordial para participação efetiva na sociedade.
Segundo Maria Helena Martins (1994, p.30):
“O ato de ler se refere tanto a algo escrito quanto a outros tipos de expressão do
fazer humano, caracterizando-se também como acontecimento histórico
e estabelecendo uma relação igualmente histórica entre o leitor e o que é lido”.
A leitura é um processo amplo que inclui nosso relacionamento com a realidade e a forma como pensamos essa realidade e esse relacionamento.
Aprendemos a ler a realidade em nosso cotidiano social. A convivência social nos ensina a perceber quais lugares devemos freqüentar, quais comportamentos devem adotar ou evitar em situações sociais. Aprendemos também que somos permanentemente “lidos”, o que nos leva a utilizar nosso comportamento como forma de linguagem, capaz de agradar, despertar simpatia, agredir, demonstrar indiferença.
A vida social, não se limita a nos ensinar a ler a realidade, mas chega a ponto de orientar essa leitura num sentido mais ou menos permanente. O mundo social é permanentemente leitor e leitura de seus indivíduos.
Ler é, portanto, um processo contínuo que se confunde com o próprio fato de estar no mundo.
1.1 A Leitura na Escola
Na escola a leitura é, antes de tudo, um objeto de ensino. Para que se constitua também em objeto de aprendizagem é necessário que tenha sentido do ponto de vista do aluno, ou seja, é preciso encontrar uma maneira de conciliar os objetivos institucionais os objetivos institucionais com os objetivos pessoais do aluno.
Segundo Isabel Sole ( 1988, p.33):
“Muitos alunos talvez não tenham muitas oportunidades, fora da escola, de familiarizar-se com a leitura; talvez não vejam muitos adultos lendo, talvez ninguém lhes leia livros com freqüência. A escola não pode compensar as injustiças e as desigualdades sociais que nos assolam, mas pode fazer muito para evitar sejam acirradas em seu interior. Ajudar os alunos a ler, a fazer com que se interessem pela leitura, é dotá-los de um instrumento de aculturação e de tomada, é dotá-los de um instrumento de aculturação e de tomada de consciência cuja funcionalidade escapa dos limites da instituição”.
A escola deve buscar alcançar vários dos propósitos sociais da leitura: ler para resolver um problema prático (fazer uma comida, utilizar um artefato, construir um móvel); ler para se informar sobre um assunto de interesse (cientifico, cultural, de política atual dentre outros); ler para escrever (por exemplo, para aprofundar o conhecimento que se tem sobre o tema do artigo que se está escrevendo); ler para buscar determinadas informações necessárias por algum motivo ( o endereço de alguém, o significado de uma palavra etc ); ler pelo prazer de ingressar em outro mundo possível...
As escolas produzem anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler, mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Por isso o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura.
De acordo com Rubem Alves (2000,p.23):
“A escola insiste em estragar a leitura. Ela deve ser uma coisa solta, vagabunda,
sem relatórios. Ler um texto só para responder a um questionário de compre-
ensão é horrível, estraga tudo. A escola deve promover concertos de leitura,
como existem os de piano. Para um concerto, todos têm de saber o texto . praticamente de cabeça e para isso têm de ensaiar , lendo aprendem a gostar.
Portanto, é preciso tratar os alunos como leitores plenos, e não como
decifradores de textos; isto implica colocá-los desde o primeiro dia de aula
em situações nas quais faça sentido ler diferentes tipos de texto, com
diferentes finalidades”.
1-2 - O Papel do Professor Na Formação do Leitor
Um dos méritos fundamentais dos projetos institucionais é criar um espaço em que a leitura ganha sentido não apenas para os alunos, mas também para os professores.
Quando o professor atua como leitor na sala de aula o faz em função de um objetivo didático: comunicar a seus alunos aspectos fundamentais do comportamento leitor, da natureza da língua escrita, das características de cada gênero textual.
Conforme os PCNs (1997,p.58)
“Para tornar alunos bons leitores e desenvolver muito mais do que a capacidade de”.
ler, o professor terá de mobilizá-los internamente, pois aprender a ler e também ler
para aprender requer esforço. Precisará fazê-los achar que a leitura é algo interes_
sante e desafiador, algo que, conquistado plenamente, dará autonomia e indepen_
dência”.
Ler deve ser uma atividade extra - quando sobra tempo, quando a classe está muito agitada ou quando faltaram muitos alunos. A leitura precisa ocupar o horário nobre da aula.
A sala de aula deve ter um espaço com livros, revistas, jornais, folhetos e histórias em quadrinhos, para que sejam folheados à vontade, sem que alguém fique perguntando o que estão entendendo.
É imprescindível que o aluno perceba que ler é uma atividade importante e que o professor também gosta de realizá-la.
É fundamental distribuir as responsabilidades entre professores e alunos em relação à leitura para possibilitar a formação de leitores autônomos, desenvolvendo na aula e na instituição projetos que dêem sentido à leitura.
Sendo assim, alunos e professores precisam descobrir – ou redescobrir – que ler pode, e deve ser uma maravilhosa aventura.
“Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada,e a mãe lhe pergunta: – Aonde é que você vai? E ele
Responde: – Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai? Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar...” Rubens Alves
METODOLOGIA
· O professor fará uma boa leitura para estimular os alunos, o mesmo irá preparar o ambiente para um pequeno concerto de leitura para os seus alunos.
· O concerto de leitura feito pelo professor terá as seguintes leituras: O amor é fogo - Luís Vaz de Camões, José e também Caso de Secretária de Carlos Drummond de Andrade.
· A partir deste pequeno Concerto, os alunos serão estimulados e orientados para a realização do Concerto de leitura feito por eles.
· Visitaremos a biblioteca da escola para oportunizar aos alunos a escolha do texto que mais lhe agradar para o Concerto. Também as apresentações poderão ser em dupla, trio ou quarteto, sendo assim junto escolherão o texto.
· Após a escolha do texto estudaremos a biografia do autor, pois serão confeccionados cartazes sobre os autores das obras que serão apresentados no Concerto. Estes cartazes estarão na entrada do auditório.
· Nas aulas de História os alunos estudarão o contexto histórico vivido pelo autor no momento de produção.
· Juntamente com o professor de teatro, os alunos ensaiarão suas respectivas leituras ( apresentações ); selecionarão as musicas que também farão parte do concerto; definirão o figurino e a iluminação.
· O próprio aluno sob a orientação de professor de Arte, ornamentará o local do evento e confeccionará o convite individual que será entregue aos convidados deste concerto.
· Coletivamente, definiremos as tarefas a serem executadas neste grande dia: quem cuidará do som; iluminação; recepção; os bastidores no figurino...
· Finalmente a hora da apresentação do Concerto de Leitura com o repertório composto por poemas; contos; crônicas; Hai-Kai e músicas.
· Posteriormente os alunos farão uma auto-avaliação e uma avaliação coletiva deste projeto.
CRONOGRAMA
* Apresentação do pequeno concerto feito pelo professor - aulas.
* Esclarecimento sobre o Concerto de leitura que será realizado pelos alunos - aulas.
* Leitura e seleção do repertorio para o Concerto - aulas.
* Pesquisa da biografia dos autores dos textos escolhidos - 3 aulas.
* Confecção dos cartazes das biografias nas aulas de Arte - 2 aulas.
* Análise do contexto histórico nas aulas de História - 4 aulas.
* Ensaio sob a orientação do professor de teatro - 10 aulas.
* Ornamentação do local do evento e definição de tarefas para o dia do evento - aulas.
* Apresentação do Concerto lê leitura pelos alunos – 5 aulas.
* Avaliação do evento – 2 aulas
EQUIPE DE TRABALHO
As áreas de conhecimento envolvidas no projeto são: Arte, História e Teatro.
Em Arte os alunos estarão envolvidos com os cartazes das biografias; confecção dos artigos decorativos para a ornamentação do local do evento e de todo o figurino.
Nas aulas de História, o professor analisará o contexto-histórico vivido pelo autor ao produzir o texto selecionado por eles.
E nas aulas de teatro, eles ensaiarão para apresentação do Concerto de Leitura.
AVALIAÇÃO
A avaliação entendida como constitutiva da prática educativa, não pode estar ancorada em momentos específicos aí entendida como documento burocrático do rendimento dos alunos.
Por isso a avaliação será contínua e dialógica. Contínua, porque ocorrerá em todo o processo ensino-aprendizagem durante a execução do Projeto Concerto de Leitura. Dialógica porque não se aplica apenas aos alunos, mas também ao professor.
Sendo assim, faremos uma avaliação coletiva da realização deste projeto como um todo. E também a auto – avaliação para que registrem seu desempenho nos trabalhos realizados, suas dificuldades e progressos nas atividades propostas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOLÉ, Isabel, Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Art. Méd. 1998.
MARTINS, Maria Helena. O que é Leitura. São Paulo: Brasiliense, 1997
( Coleção Primeiros Passos).
BRASIL, Secretaria da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa, Brasília DF, 1997.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. São Paulo: Ática,1995.
GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula. São Paulo: Àtica 1995.
BRANDÃO, Helena. Aprender e Ensinar com Textos. São Paulo: Cortez, 2000.
FIORIN, José Luiz. Lições de Texto: Leitura e Redação. São Paulo: Ática 2003
O Prazer da Leitura. Disponível em: www.rubensalves.com.br/oprazerdaleitura.htm
Acesso em: julho de 2008
É impossível ler na escola? Essa pergunta pode parecer estranha: por que colocar em dúvida a viabilidade da leitura em uma instituição cuja missão fundamental sempre foi precisamente a de ensinar a ler e escrever?
A expressão “os alunos não gostam de ler” tem sido evidenciada de forma quase irrefutável. Mas se os alunos não gostam de ler a culpa não é deles. Foram “forçados” a aprender tantas coisas sobre os textos – uso da partícula “se”, dígrafos encontros consonantais, análise sintática – que não houve tempo para serem iniciados na única coisa que realmente importa: a beleza de um texto. Só foram sendo distanciados da leitura em vez de aproximá-los.
De tudo que a escola pode fazer com os alunos não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Isso mesmo ler por prazer! Descobrir no inusitado, ver o outro através das palavras, sentir o outro. Deleitar-se, saborear, ir além do pensamento.
E como diz Rubens Alves: “O saber tem que ter sabor” e a partir deste sabor encontrado na leitura, os alunos compartilharão ações que os tornam mais pensantes, formando uma crítica respeitosa e construtiva enquanto cidadãos.
Sendo então a leitura uma janela aberta para o conhecimento de mundo, justifica-se um trabalho de incentivo a ela.
Considerando a força transformadora que a leitura possui, iniciamos o Projeto Concerto de Leitura envolvendo outras disciplinas, com objetivos e estratégias que envolverão pais, alunos e funcionários da comunidade escolar.
OBJETIVOS:
a) Geral:
Desenvolver a aprendizagem leitora construindo ações que permitam reconhecer a leitura como fonte de prazer e de conhecimento de mundo.
b) Específicos:
- Estimular o gosto pela leitura através das leituras que o professor fará.
- Despertar a curiosidade para a leitura de diversos tipos de textos.
- Oportunizar o conhecimento ou reconhecimento das variações lingüísticas adequadas a cada tipo de texto.
- Possibilitar ao aluno a escolha do texto que mais lhe proporcionou prazer.
- Compartilhar o projeto com alunos e professores da escola.
- Envolver os alunos nas dinâmicas e ensaios de modo a serem eles mesmos os leitores protagonistas do concerto de leitura.
- Confeccionar todo o material a ser utilizado no concerto (desde a vestimenta à ornamentação do loca do evento).
- Convidar as pessoas que eles querem que apreciem o concerto.
- Sensibilizar a todos envolvidos no projeto de que assim como há conceitos de música que nos emocionam. Este concerto de leitura também nos proporcionará prazer.
- Seduzir os ouvintes à beleza da leitura.
EMBASAMENTOS TEÓRICOS
1.O que é leitura
Leitura é o meio de que dispomos para adquirir informações e desenvolver reflexões críticas sobre a realidade.
O ato de ler não se restringe a simples decodificação do signo lingüístico. Ler é desvendar o mundo e seus significados.
Segundo Paulo Freire (1984, p.11):
“A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta”.
não possa prescindir da continuidade da leitura daquele”.
Esta compreensão abrangente de leitura não separa o texto do seu contexto, ou melhor, o texto só adquire significado se contextualizado. Em um mundo de signos, ler é condição primordial para participação efetiva na sociedade.
Segundo Maria Helena Martins (1994, p.30):
“O ato de ler se refere tanto a algo escrito quanto a outros tipos de expressão do
fazer humano, caracterizando-se também como acontecimento histórico
e estabelecendo uma relação igualmente histórica entre o leitor e o que é lido”.
A leitura é um processo amplo que inclui nosso relacionamento com a realidade e a forma como pensamos essa realidade e esse relacionamento.
Aprendemos a ler a realidade em nosso cotidiano social. A convivência social nos ensina a perceber quais lugares devemos freqüentar, quais comportamentos devem adotar ou evitar em situações sociais. Aprendemos também que somos permanentemente “lidos”, o que nos leva a utilizar nosso comportamento como forma de linguagem, capaz de agradar, despertar simpatia, agredir, demonstrar indiferença.
A vida social, não se limita a nos ensinar a ler a realidade, mas chega a ponto de orientar essa leitura num sentido mais ou menos permanente. O mundo social é permanentemente leitor e leitura de seus indivíduos.
Ler é, portanto, um processo contínuo que se confunde com o próprio fato de estar no mundo.
1.1 A Leitura na Escola
Na escola a leitura é, antes de tudo, um objeto de ensino. Para que se constitua também em objeto de aprendizagem é necessário que tenha sentido do ponto de vista do aluno, ou seja, é preciso encontrar uma maneira de conciliar os objetivos institucionais os objetivos institucionais com os objetivos pessoais do aluno.
Segundo Isabel Sole ( 1988, p.33):
“Muitos alunos talvez não tenham muitas oportunidades, fora da escola, de familiarizar-se com a leitura; talvez não vejam muitos adultos lendo, talvez ninguém lhes leia livros com freqüência. A escola não pode compensar as injustiças e as desigualdades sociais que nos assolam, mas pode fazer muito para evitar sejam acirradas em seu interior. Ajudar os alunos a ler, a fazer com que se interessem pela leitura, é dotá-los de um instrumento de aculturação e de tomada, é dotá-los de um instrumento de aculturação e de tomada de consciência cuja funcionalidade escapa dos limites da instituição”.
A escola deve buscar alcançar vários dos propósitos sociais da leitura: ler para resolver um problema prático (fazer uma comida, utilizar um artefato, construir um móvel); ler para se informar sobre um assunto de interesse (cientifico, cultural, de política atual dentre outros); ler para escrever (por exemplo, para aprofundar o conhecimento que se tem sobre o tema do artigo que se está escrevendo); ler para buscar determinadas informações necessárias por algum motivo ( o endereço de alguém, o significado de uma palavra etc ); ler pelo prazer de ingressar em outro mundo possível...
As escolas produzem anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler, mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Por isso o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura.
De acordo com Rubem Alves (2000,p.23):
“A escola insiste em estragar a leitura. Ela deve ser uma coisa solta, vagabunda,
sem relatórios. Ler um texto só para responder a um questionário de compre-
ensão é horrível, estraga tudo. A escola deve promover concertos de leitura,
como existem os de piano. Para um concerto, todos têm de saber o texto . praticamente de cabeça e para isso têm de ensaiar , lendo aprendem a gostar.
Portanto, é preciso tratar os alunos como leitores plenos, e não como
decifradores de textos; isto implica colocá-los desde o primeiro dia de aula
em situações nas quais faça sentido ler diferentes tipos de texto, com
diferentes finalidades”.
1-2 - O Papel do Professor Na Formação do Leitor
Um dos méritos fundamentais dos projetos institucionais é criar um espaço em que a leitura ganha sentido não apenas para os alunos, mas também para os professores.
Quando o professor atua como leitor na sala de aula o faz em função de um objetivo didático: comunicar a seus alunos aspectos fundamentais do comportamento leitor, da natureza da língua escrita, das características de cada gênero textual.
Conforme os PCNs (1997,p.58)
“Para tornar alunos bons leitores e desenvolver muito mais do que a capacidade de”.
ler, o professor terá de mobilizá-los internamente, pois aprender a ler e também ler
para aprender requer esforço. Precisará fazê-los achar que a leitura é algo interes_
sante e desafiador, algo que, conquistado plenamente, dará autonomia e indepen_
dência”.
Ler deve ser uma atividade extra - quando sobra tempo, quando a classe está muito agitada ou quando faltaram muitos alunos. A leitura precisa ocupar o horário nobre da aula.
A sala de aula deve ter um espaço com livros, revistas, jornais, folhetos e histórias em quadrinhos, para que sejam folheados à vontade, sem que alguém fique perguntando o que estão entendendo.
É imprescindível que o aluno perceba que ler é uma atividade importante e que o professor também gosta de realizá-la.
É fundamental distribuir as responsabilidades entre professores e alunos em relação à leitura para possibilitar a formação de leitores autônomos, desenvolvendo na aula e na instituição projetos que dêem sentido à leitura.
Sendo assim, alunos e professores precisam descobrir – ou redescobrir – que ler pode, e deve ser uma maravilhosa aventura.
“Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada,e a mãe lhe pergunta: – Aonde é que você vai? E ele
Responde: – Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai? Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar...” Rubens Alves
METODOLOGIA
· O professor fará uma boa leitura para estimular os alunos, o mesmo irá preparar o ambiente para um pequeno concerto de leitura para os seus alunos.
· O concerto de leitura feito pelo professor terá as seguintes leituras: O amor é fogo - Luís Vaz de Camões, José e também Caso de Secretária de Carlos Drummond de Andrade.
· A partir deste pequeno Concerto, os alunos serão estimulados e orientados para a realização do Concerto de leitura feito por eles.
· Visitaremos a biblioteca da escola para oportunizar aos alunos a escolha do texto que mais lhe agradar para o Concerto. Também as apresentações poderão ser em dupla, trio ou quarteto, sendo assim junto escolherão o texto.
· Após a escolha do texto estudaremos a biografia do autor, pois serão confeccionados cartazes sobre os autores das obras que serão apresentados no Concerto. Estes cartazes estarão na entrada do auditório.
· Nas aulas de História os alunos estudarão o contexto histórico vivido pelo autor no momento de produção.
· Juntamente com o professor de teatro, os alunos ensaiarão suas respectivas leituras ( apresentações ); selecionarão as musicas que também farão parte do concerto; definirão o figurino e a iluminação.
· O próprio aluno sob a orientação de professor de Arte, ornamentará o local do evento e confeccionará o convite individual que será entregue aos convidados deste concerto.
· Coletivamente, definiremos as tarefas a serem executadas neste grande dia: quem cuidará do som; iluminação; recepção; os bastidores no figurino...
· Finalmente a hora da apresentação do Concerto de Leitura com o repertório composto por poemas; contos; crônicas; Hai-Kai e músicas.
· Posteriormente os alunos farão uma auto-avaliação e uma avaliação coletiva deste projeto.
CRONOGRAMA
* Apresentação do pequeno concerto feito pelo professor - aulas.
* Esclarecimento sobre o Concerto de leitura que será realizado pelos alunos - aulas.
* Leitura e seleção do repertorio para o Concerto - aulas.
* Pesquisa da biografia dos autores dos textos escolhidos - 3 aulas.
* Confecção dos cartazes das biografias nas aulas de Arte - 2 aulas.
* Análise do contexto histórico nas aulas de História - 4 aulas.
* Ensaio sob a orientação do professor de teatro - 10 aulas.
* Ornamentação do local do evento e definição de tarefas para o dia do evento - aulas.
* Apresentação do Concerto lê leitura pelos alunos – 5 aulas.
* Avaliação do evento – 2 aulas
EQUIPE DE TRABALHO
As áreas de conhecimento envolvidas no projeto são: Arte, História e Teatro.
Em Arte os alunos estarão envolvidos com os cartazes das biografias; confecção dos artigos decorativos para a ornamentação do local do evento e de todo o figurino.
Nas aulas de História, o professor analisará o contexto-histórico vivido pelo autor ao produzir o texto selecionado por eles.
E nas aulas de teatro, eles ensaiarão para apresentação do Concerto de Leitura.
AVALIAÇÃO
A avaliação entendida como constitutiva da prática educativa, não pode estar ancorada em momentos específicos aí entendida como documento burocrático do rendimento dos alunos.
Por isso a avaliação será contínua e dialógica. Contínua, porque ocorrerá em todo o processo ensino-aprendizagem durante a execução do Projeto Concerto de Leitura. Dialógica porque não se aplica apenas aos alunos, mas também ao professor.
Sendo assim, faremos uma avaliação coletiva da realização deste projeto como um todo. E também a auto – avaliação para que registrem seu desempenho nos trabalhos realizados, suas dificuldades e progressos nas atividades propostas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOLÉ, Isabel, Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Art. Méd. 1998.
MARTINS, Maria Helena. O que é Leitura. São Paulo: Brasiliense, 1997
( Coleção Primeiros Passos).
BRASIL, Secretaria da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa, Brasília DF, 1997.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. São Paulo: Ática,1995.
GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula. São Paulo: Àtica 1995.
BRANDÃO, Helena. Aprender e Ensinar com Textos. São Paulo: Cortez, 2000.
FIORIN, José Luiz. Lições de Texto: Leitura e Redação. São Paulo: Ática 2003
O Prazer da Leitura. Disponível em: www.rubensalves.com.br/oprazerdaleitura.htm
Acesso em: julho de 2008
terça-feira, 20 de maio de 2008
PROJETO POESIA EM AÇÃO
Este projeto teve por objetivo desenvolver no educando o interesse em apreciar e produzir textos poéticos. Enfatizando sua importância para o homem em todas as épocas em diferentes culturas.
E para a culminância do projeto poesia em ação foi promovido em momento de interação com diversas apresentações culturais. Dentre elas foram: teatro; danças; declamação de poesias; causos; musicas...
“O QUE VALE NA VIDA NÃO É O PONTO DE PARTIDA E SIM A CAMINHADA. CAMINHANDO E SEMEANDO, NO FIM, TERÁ O QUE COLHER”.
CORA CORALINA
E para a culminância do projeto poesia em ação foi promovido em momento de interação com diversas apresentações culturais. Dentre elas foram: teatro; danças; declamação de poesias; causos; musicas...
“O QUE VALE NA VIDA NÃO É O PONTO DE PARTIDA E SIM A CAMINHADA. CAMINHANDO E SEMEANDO, NO FIM, TERÁ O QUE COLHER”.
CORA CORALINA
quarta-feira, 14 de maio de 2008
OS VENCEDORES DO CONCURSO DE POESIA
1º LUGAR
Aluna: Jefferson Rodrigo Saavedra Alves
Série: 1º A - Matutino
O nosso país
O Presidente não ajuda a gente
e isso acaba em panela quente.
O salário não aumenta
desse jeito ninguém aguenta.
O desemprego diminui
eu acho que é barui.
O Presidente vai para a África do Sul
já o operário não vai nem para o Sul.
O Presidente viaja para o Canadá
um dia isso tem que acabar.
Sou um jovem que estou com medo de viver
com tanta violência não sei o que vou fazer.
A educação está lá no chão
as pessoas ainda têm que fazer o provão.
Desse jeito eu não aguento não
Como isso aperta o meu coração!
2º LUGAR:
Aluna: Nayara Braz Corrêa
Série: 2º C - Matutino
Filhos da má sorte
Doces e tristonhos olhares
Alegria por entre esquinas perdida
Muitos; são seus males
Pouca; sua vida.
Meninos de rua
Cuja sorte é nula
Lhe faltam fartura
Lhe faltam amor.
Meninos sem lar
Na vida deixados
Caminhos perdidos
Num mundo vulgar.
São filhos da má sorte
Irmãos do crime
Pais do azar.
São pelo mundo julgados
São pobres desafortunados
Sem carinho,
Sem lar...
3º LUGAR:
Aluna: Kécia Soares Pereira
Série: 2º C - Matutino
Ser irracional
Para o mundo melhorar
Devemos parar e lutar
Chega de fecharmos os olhos para tudo
Pois o mundo está um absurdo.
O vandalismo cresce a cada dia
A poluição está em todo canto
O mundo passando fome
São guerras e mais gerras.
Chega de conformarmos com esta situação
Ricos roubam e não ganham punição
E quando um pobre rouba um pedaço de pão,
Rapidamente é chamado de ladrão.
Não devemos deixar que isto aconteça
Pois somos todos cidadãos
Temos direitos e merecemos respeito
Devemos agir, pois nossas gerações futuras
Mecerem um mundo melhor.
Chega de tanta irracionalidade
Vamos gritar por justiça,
Concientizarmos para amenizar, tanta discriminação
Pois o ser irracional
Causa muita destruição.
Aluna: Juliana Soares Pereira
Série: 7º Turma: “A”- 1º lugar - Vespertino
A POLUIÇÃO
Antes havia beleza, hoje sé vê tristeza
Antes o dono era o bicho, hoje só vê lixo
Antes havia florestas e morros, hoje o mundo
pede socorro.
Antes o ar era puro, hoje é um ar escuro
Antes havia compaixão, hoje só tem aberração
Antes cuidava de cardumes, hoje poluir a casa.
deles já é de costume.
Um planeta escuro, saia de cima do muro
Quando o planeta se acabar, não tem como
Mais chorar, pois o bicho homem é o maior.
causador dessa destruição.
ALUNA: LETÍCIA B. ALVES
SÉRIE: 9º ANO TURMA: C
TURNO VESPERTINO – 2º lugar
TUDO PASSA
Tudo nesse mundo passa
Tudo, até aquele assunto massa
Passa fase, passa amor
Passa choro, passa dor
Pode ser o assunto do momento
Aquele que todos comentam, até o vento
Mas passa!
Passa João Neto, passa Isabella
Passa corrupção, passa emoção
Tudo passa menos “ela”
Pois ela te deixa sem chão
Tudo passa nesse mundo
Só não passa um assunto
Existe a muito tempo
Fala-se nele de Janeiro a Dezembro
Quero saber se és esperto
Pra descobrir qual é o assunto
Muito dele sabe um vagabundo
Vou dar outra dica!
Primeiro te trás alegria
E tu te sentes a melhor coisa do dia
Mas depois você vicia
É claro! Perde a alegria
Depois vai perdendo a vida
Seu nome começa com D
Tem R, tem O, tem G
E termina com a letra A
Seu nome é DROGA!
Aluna: CLEIDIANY DE SOUSA GOMES
Série: 7º Turma: “C” - Vespertino
OS MISERÁVEIS
Tem muitas pessoas que se sustentam do lixão
Tem muitas pessoas que não comem feijão
Tem muitas pessoas que limpam o chão
Pra ganhar um tostão.
Aluna: ELAINE
Série: 3º Turma: “G”
TURNO: NOTURNO- 1º lugar
TERRA FRIA
Hoje acordei com frio
Um frio meio estranho
Não sabia realmente se era frio
Ou apenas um arrepio
Parecia ser um arrepio de medo
Ou talvez de fome
Ou até mesmo de susto
Não sabia ao certo
O dia passava e aquele enorme
Frio continuava
Que será isso me Deus
Perguntei em suspiros
De repente de minha consciência
Exultei:
É o frio da miséria, da corrupção
Do abandono, da violência e de vários outros problemas de
Sua terra fria
ALUNA: ALINE O. MONTALVÃO
SÉRIE: 3º TURMA: E
TURNO: NOTURNO – 2º Lugar
UM LUGAR
Procuro um lugar
Onde não exista desigualdade;
Onde não precise obedecer
As regras impostas pela sociedade.
Procuro um lugar
Onde não há violência;
Onde não exista fome
E nem carência
Procuro um lugar
Onde não exista corrupção
Onde a mulher não precise se vender
Para conseguir o pão.
Esse lugar não sei se existe
,as não custa sonhar;
Tenho fé e esperança
Que esse quadro vai mudar.
Cruzar os braços
Não é solução
É preciso acreditar
Lutar com garra e determinação!
ALUNA: ADEMIR ALVES DE SANTANA
SÉRIE: 2º TURMA: H TURNO: NOTURNO -3º LUGAR
ME ERRA
O som que hoje ouço
Não tem rima nem canção
O som que hoje ouço
Não tem rima não.
Vim do campo pra cidade
Na intenção de melhor vida
Vim do campo à procura de paz
Paz? Pergunto eu!
Encontrei somente uma lápede
Aqui jaz...
Aqui encontrei algo inimaginável
Durante o dia, céu negro como a noite
Durante a noite, céu claro como o dia
Aqui embaixo, ali em cima
Não há cima
Nem embaixo, nem em cima
A terra está em choque profundo
Muitos brigando por pouco
Poucos brigando pelo mundo
Pelo mundo! Pelo mundo!
Meu mundo desaba
A cada instante
Olho e vejo
Um zum, zum, zum,
Constante!
Aluna: Jefferson Rodrigo Saavedra Alves
Série: 1º A - Matutino
O nosso país
O Presidente não ajuda a gente
e isso acaba em panela quente.
O salário não aumenta
desse jeito ninguém aguenta.
O desemprego diminui
eu acho que é barui.
O Presidente vai para a África do Sul
já o operário não vai nem para o Sul.
O Presidente viaja para o Canadá
um dia isso tem que acabar.
Sou um jovem que estou com medo de viver
com tanta violência não sei o que vou fazer.
A educação está lá no chão
as pessoas ainda têm que fazer o provão.
Desse jeito eu não aguento não
Como isso aperta o meu coração!
2º LUGAR:
Aluna: Nayara Braz Corrêa
Série: 2º C - Matutino
Filhos da má sorte
Doces e tristonhos olhares
Alegria por entre esquinas perdida
Muitos; são seus males
Pouca; sua vida.
Meninos de rua
Cuja sorte é nula
Lhe faltam fartura
Lhe faltam amor.
Meninos sem lar
Na vida deixados
Caminhos perdidos
Num mundo vulgar.
São filhos da má sorte
Irmãos do crime
Pais do azar.
São pelo mundo julgados
São pobres desafortunados
Sem carinho,
Sem lar...
3º LUGAR:
Aluna: Kécia Soares Pereira
Série: 2º C - Matutino
Ser irracional
Para o mundo melhorar
Devemos parar e lutar
Chega de fecharmos os olhos para tudo
Pois o mundo está um absurdo.
O vandalismo cresce a cada dia
A poluição está em todo canto
O mundo passando fome
São guerras e mais gerras.
Chega de conformarmos com esta situação
Ricos roubam e não ganham punição
E quando um pobre rouba um pedaço de pão,
Rapidamente é chamado de ladrão.
Não devemos deixar que isto aconteça
Pois somos todos cidadãos
Temos direitos e merecemos respeito
Devemos agir, pois nossas gerações futuras
Mecerem um mundo melhor.
Chega de tanta irracionalidade
Vamos gritar por justiça,
Concientizarmos para amenizar, tanta discriminação
Pois o ser irracional
Causa muita destruição.
Aluna: Juliana Soares Pereira
Série: 7º Turma: “A”- 1º lugar - Vespertino
A POLUIÇÃO
Antes havia beleza, hoje sé vê tristeza
Antes o dono era o bicho, hoje só vê lixo
Antes havia florestas e morros, hoje o mundo
pede socorro.
Antes o ar era puro, hoje é um ar escuro
Antes havia compaixão, hoje só tem aberração
Antes cuidava de cardumes, hoje poluir a casa.
deles já é de costume.
Um planeta escuro, saia de cima do muro
Quando o planeta se acabar, não tem como
Mais chorar, pois o bicho homem é o maior.
causador dessa destruição.
ALUNA: LETÍCIA B. ALVES
SÉRIE: 9º ANO TURMA: C
TURNO VESPERTINO – 2º lugar
TUDO PASSA
Tudo nesse mundo passa
Tudo, até aquele assunto massa
Passa fase, passa amor
Passa choro, passa dor
Pode ser o assunto do momento
Aquele que todos comentam, até o vento
Mas passa!
Passa João Neto, passa Isabella
Passa corrupção, passa emoção
Tudo passa menos “ela”
Pois ela te deixa sem chão
Tudo passa nesse mundo
Só não passa um assunto
Existe a muito tempo
Fala-se nele de Janeiro a Dezembro
Quero saber se és esperto
Pra descobrir qual é o assunto
Muito dele sabe um vagabundo
Vou dar outra dica!
Primeiro te trás alegria
E tu te sentes a melhor coisa do dia
Mas depois você vicia
É claro! Perde a alegria
Depois vai perdendo a vida
Seu nome começa com D
Tem R, tem O, tem G
E termina com a letra A
Seu nome é DROGA!
Aluna: CLEIDIANY DE SOUSA GOMES
Série: 7º Turma: “C” - Vespertino
OS MISERÁVEIS
Tem muitas pessoas que se sustentam do lixão
Tem muitas pessoas que não comem feijão
Tem muitas pessoas que limpam o chão
Pra ganhar um tostão.
Aluna: ELAINE
Série: 3º Turma: “G”
TURNO: NOTURNO- 1º lugar
TERRA FRIA
Hoje acordei com frio
Um frio meio estranho
Não sabia realmente se era frio
Ou apenas um arrepio
Parecia ser um arrepio de medo
Ou talvez de fome
Ou até mesmo de susto
Não sabia ao certo
O dia passava e aquele enorme
Frio continuava
Que será isso me Deus
Perguntei em suspiros
De repente de minha consciência
Exultei:
É o frio da miséria, da corrupção
Do abandono, da violência e de vários outros problemas de
Sua terra fria
ALUNA: ALINE O. MONTALVÃO
SÉRIE: 3º TURMA: E
TURNO: NOTURNO – 2º Lugar
UM LUGAR
Procuro um lugar
Onde não exista desigualdade;
Onde não precise obedecer
As regras impostas pela sociedade.
Procuro um lugar
Onde não há violência;
Onde não exista fome
E nem carência
Procuro um lugar
Onde não exista corrupção
Onde a mulher não precise se vender
Para conseguir o pão.
Esse lugar não sei se existe
,as não custa sonhar;
Tenho fé e esperança
Que esse quadro vai mudar.
Cruzar os braços
Não é solução
É preciso acreditar
Lutar com garra e determinação!
ALUNA: ADEMIR ALVES DE SANTANA
SÉRIE: 2º TURMA: H TURNO: NOTURNO -3º LUGAR
ME ERRA
O som que hoje ouço
Não tem rima nem canção
O som que hoje ouço
Não tem rima não.
Vim do campo pra cidade
Na intenção de melhor vida
Vim do campo à procura de paz
Paz? Pergunto eu!
Encontrei somente uma lápede
Aqui jaz...
Aqui encontrei algo inimaginável
Durante o dia, céu negro como a noite
Durante a noite, céu claro como o dia
Aqui embaixo, ali em cima
Não há cima
Nem embaixo, nem em cima
A terra está em choque profundo
Muitos brigando por pouco
Poucos brigando pelo mundo
Pelo mundo! Pelo mundo!
Meu mundo desaba
A cada instante
Olho e vejo
Um zum, zum, zum,
Constante!
segunda-feira, 12 de maio de 2008
POESIA EM AÇÃO
PROJETO POESIA EM AÇÃO
quinta-feira, 17 de abril de 2008
PRECONCEITO LIGUÍSTICO:TÔ FORA!
A língua não se apresenta uniforme e única: ela apresenta variações conforme os grupos que a usem, de acordo com as condições sociais e culturais, regionais e históricas.
Entre as variedades da língua, existe a: Variedade Padrão conhecida também como Norma Culta, essa variedade é utilizada na maior parte dos livros, jornais, revistas, em alguns programas de televisão... e é ensinada na escola .
A escola, ao assumir o compromisso de ensinar a variedade padrão, não tem em vista eliminar a língua que o aluno traz de casa, mas prepará-lo para atuar na sua comunidade e se desenvolver como cidadão, independentemente de sua origem social.
As demais variedades como a regional, a gíria, o jargão de grupos ou profissões – são chamadas Genericamente de Variedade Não Padrão
Apesar de haver muitos preconceitos sociais em reação a variedades não padrão, todas elas são válidas e têm valor nos grupos ou nas comunidades em que são usadas.
Dada esta variação lingüística, todo falante torna na verdade uma espécie de “poliglota” na sua própria língua como diz Evanildo Bechara. Portanto, devemos usá-la sabendo adaptar-se as circunstâncias. Podemos então, usar uma linguagem na rua com amigos, outra com familiares em casa e outra se tiver que fazer um discurso, um oficio, uma saudação..
Vemos com, tanta naturalidade que para cada ambiente ou evento em que participamos(clube; escola; cerimônias de casamento, formaturas, passeatas...) utilizamos um traje (roupa) adequado com a ocasião. Da mesma forma acontece com o uso da língua.
Sendo assim, ninguém deve ser discriminado por apresentar comportamentos lingüísticos diferentes, pois uma língua viva está em constante evolução gírias, dialetos, neologismos estrangeirismos, tudo faz parte dela, dessa ebulição que a mantém animada!
PENSE NISSO!
PROFESSORA: ENICLÉIA
DICIONÁRIO DA NET
O internetês é uma linguagem surgida no ambiente da internet, baseada na simplificação informal da escrita, com o objetivo principal de tornar mais ágil, rápido a comunicação, fazendo dela uma linguagem taquigráfica, fonética e visual.
Abreviações, simplificações, símbolos criados por combinação de caracteres; símbolos gráficos próprios e uma grande diversidade de recursos de comunicação por imagens utilizados na internet são as principais características encontradas nas mensagens que utilizam esta linguagem.
A
Acc: aceitar
Add: adicionar
Aff: suspirar
Aki: aqui
Ans: anos
Amu: amo
Ape: apartamento
Adolo: adoro
B
Bjo: beijo
Blz: beleza
Bjm: beijinho
Best – friends: melhor amigo
Bbr: beber
Bão: bom
Bm: bem
Baum: bom
C
Cdd: cidade
Cs: casa
Corew: coração
Comu: comunidade
D
D+: demais
Daki: daqui
Dolo: adoro
Dollu: adoro
9vidade: novidade
E
Epq: época
Entaum: então
Éh: é
F
Fds: final de semana
Fik: fica
Fla: fala
Flz: feliz
Fureba: para sempre
Flw: falou
G
Gyn: Goiânia
Gta: gata
Gd: gordo
H
Hum: legal
Hj: hoje
Hehehe: risada
I
Intendú: entendendo
Intaum: então
Inté: até
Idd: idade
J
Jg: jogo
K
Kkk: risos
Kein: quem
Kando: quando
Kbeça: cabeça
Kdê: cadê
Kbelo: cabelo
Kolégio: colégio
Ksa: casa
L
Lc: louca
M
Miguxa: amiga
Msm: mesmo
Mto: muito
Md: manda
Moxinho: moço
N
Ñ: não
Naum: não
Nd: nada
Nunk: nunca
Niver: aniversario
Negah: nega
O
Oq: o que
Oii: oi
Ow: ou
On: on-line
P
Pagodim: festa
Purkê: por que
Puskê: por que
Pq: por que
Pr: para
Primuxo: primo
Perá: espera
Q
Q: que
Qnd: quando
Queim: quem
Q bom: que bom
Qnt: quanto
R
Rsrs: risos
Rolex: relógio
S
S2: coração
Saca: entendeu
Só: sozinho
Spre: sempre
Shopis: shopping
T
Tbm: também
Tc: teclar
Td: tudo
Tds: todos
T dolo: te adoro
T+: te mais
V
Vc: você
Vk: vaca
Vmk: vem aqui
Voceis: vocês
X
Xau: thau
X9: fofoqueiro
Abreviações, simplificações, símbolos criados por combinação de caracteres; símbolos gráficos próprios e uma grande diversidade de recursos de comunicação por imagens utilizados na internet são as principais características encontradas nas mensagens que utilizam esta linguagem.
A
Acc: aceitar
Add: adicionar
Aff: suspirar
Aki: aqui
Ans: anos
Amu: amo
Ape: apartamento
Adolo: adoro
B
Bjo: beijo
Blz: beleza
Bjm: beijinho
Best – friends: melhor amigo
Bbr: beber
Bão: bom
Bm: bem
Baum: bom
C
Cdd: cidade
Cs: casa
Corew: coração
Comu: comunidade
D
D+: demais
Daki: daqui
Dolo: adoro
Dollu: adoro
9vidade: novidade
E
Epq: época
Entaum: então
Éh: é
F
Fds: final de semana
Fik: fica
Fla: fala
Flz: feliz
Fureba: para sempre
Flw: falou
G
Gyn: Goiânia
Gta: gata
Gd: gordo
H
Hum: legal
Hj: hoje
Hehehe: risada
I
Intendú: entendendo
Intaum: então
Inté: até
Idd: idade
J
Jg: jogo
K
Kkk: risos
Kein: quem
Kando: quando
Kbeça: cabeça
Kdê: cadê
Kbelo: cabelo
Kolégio: colégio
Ksa: casa
L
Lc: louca
M
Miguxa: amiga
Msm: mesmo
Mto: muito
Md: manda
Moxinho: moço
N
Ñ: não
Naum: não
Nd: nada
Nunk: nunca
Niver: aniversario
Negah: nega
O
Oq: o que
Oii: oi
Ow: ou
On: on-line
P
Pagodim: festa
Purkê: por que
Puskê: por que
Pq: por que
Pr: para
Primuxo: primo
Perá: espera
Q
Q: que
Qnd: quando
Queim: quem
Q bom: que bom
Qnt: quanto
R
Rsrs: risos
Rolex: relógio
S
S2: coração
Saca: entendeu
Só: sozinho
Spre: sempre
Shopis: shopping
T
Tbm: também
Tc: teclar
Td: tudo
Tds: todos
T dolo: te adoro
T+: te mais
V
Vc: você
Vk: vaca
Vmk: vem aqui
Voceis: vocês
X
Xau: thau
X9: fofoqueiro
DICIONÁRIO DE GIRIAS ELABORADO PELOS ALUNOS DOS 9º ANOS
Jovem
XXI
O bagulho dos jovens atuais.
Gírias
A gíria (que também pode ser referida como o calão em Portugal) é um fenômeno de linguagem especial usada por certos grupos sociais pertencentes a uma classe ou a uma profissão em que se usa palavra não convencional para designar outras palavras, formais da língua com intuito de fazer segredo, humor ou distingui o grupo dos demais, criando um jargão próprio.
É empregada por jovens e adultos de diferentes classes sociais, e observa-se que seu uso cresce entre os meios de comunicação de massa.
A
Aluguel: mentira
Armar um barraco: confusão
Amarelão: medroso
A chapa ta quente: a situação ta critica
Antenado: ligado
Amigo da onça: falso amigo
Abelhudo: intrometido
Abrir o bico: confessar
Apagar: dormir
Afogar o ganso: fazer sexo
Ape: apartamento
B
Babado: novidade
Bagulho: objeto
Bater as botas: morrer
Beleza: tudo bem
Bicha: gay
Brau: cigarro
Busão: ônibus
Bv: boca virgem
Baruia: xavecar
Balada: festa
Baranga: mulher feia
Bolado: chateado
Broto: menina bonita
Brocado: fome
Bufunfa: dinheiro
Badeco: criança
Boto fé: acreditar
C
Cabuloso: muito bem
Cagueta: fofoqueiro
Coroa: mulher velha
Chifruda: pessoa que foi traída
Chispa: licença, sair.
Chegado: amigo
Capeta: pessoa travessa
Cabeçudo: teimoso
Chapa o coco: beber muito
Caranga: carro velho
Cruel: pessoa que faz mal
D
De rocha: verdade
Dindin: dinheiro
Duas caras: pessoa falsa
Dar com as línguas nos dentes: contar um segredo
Dar o troco: se vingar
Dedo – duro: fofoqueiro
Demência: pessoa com doença mental
Dopado: cansado
De boa: pessoa atoa
E
Escroto: mal educado
Espada: homem macho
É nós: é isso ai
É ruim em: não vai dar
Encher a cara: ficar bêbado
Estar de chica: estar mestruada
Estar lisa: sem dinheiro
E ai: como vai
Engaiolada: preso
F
Facada: algo muito cara
Falo: thau
Ferrado: pessoa encrencada
Filé: bom, bonito.
Foi mal: desculpa
Fruta: gay
Fura olho: pegar mulher de um amigo
Ficar: beijar
Falar pelas costa: falar mal
G
Gaisado: rápido
Grilado: irritado
Guria: menina
Garanhão: fica com todas
Gagá: velho
H
Hora h: hora certa
Hilário: muito bom
I
Inutio: não presta
Irado: legal
Intão: então
J
Juntar os trapos: morar juntos
Já é: vou
Jamanta: pessoa sonsa
Jheck: estrupador
L
Legal: algo bom
Linguarudo: fofoqueiro
Lotado: cheio
Limpar: roubar
Lesma: pessoa devagar
M
Mano: amigo
Mina: garota
Malandro: pessoa que não presta
Mão- de- vaca: pessoa que não empresta dinheiro
Mala: malandro
Massa: bom
Meu chapa: meu amigo
Mocreia: mulher feia
N
Noiado: pessoa drogada
Não tem onde cair morto: pobre
Na moral: sem problemas
Nerde: pessoa inteligente
O
Ocê: você
Olho da rua: fora
P
Paia: sem graça
Paga pau: pessoa que admira tudo do outro
Prego: pessoa chata
Pisada: pessoa falsa
Piriguete: mulher da vida
Paty: menina metida
Prosa: conversa
Paga de sonso: não se faz de sonso
Perna de pau: ruim no futebol
Pau: pênis
Pão: homem bonito
Pode crer: confiança
Q
Quebrada: setor afastado ou favela
Queimar o filme: estraga tudo
Quebrar a cabeça: pensar muito
R
Rango: comida
Role: dar uma saída
Rala: sai
Rebelde: pessoa revoltada
Redondo: pessoa gorda
S
Suspender: levantar
Sangue bom: pessoa boa
Segurar vela: estar sozinho com um casal
Sacana: mau caráter
Só de boa: tudo bem
Serrar: comer
T
Ta ligado: esta entendendo
Treta: briga
Truta: amigo
TPM: tensão pré-menstrual
Tranpo: trabalho
Top de linha: pessoa ou algo bonito
Troço: algo indefinido
U
Urubu: cara que fica em cima das meninas
Urbano: classe media ou alta
V
Vaza daqui: sai deste lugar
Vambora: vamos embora
Varado: com fome
Vazar: sair
X
Xarope: chato
X9: fofoqueiro
Xonado: apaixonado
Z
Zoi: olho
Zureia: orelha
XXI
O bagulho dos jovens atuais.
Gírias
A gíria (que também pode ser referida como o calão em Portugal) é um fenômeno de linguagem especial usada por certos grupos sociais pertencentes a uma classe ou a uma profissão em que se usa palavra não convencional para designar outras palavras, formais da língua com intuito de fazer segredo, humor ou distingui o grupo dos demais, criando um jargão próprio.
É empregada por jovens e adultos de diferentes classes sociais, e observa-se que seu uso cresce entre os meios de comunicação de massa.
A
Aluguel: mentira
Armar um barraco: confusão
Amarelão: medroso
A chapa ta quente: a situação ta critica
Antenado: ligado
Amigo da onça: falso amigo
Abelhudo: intrometido
Abrir o bico: confessar
Apagar: dormir
Afogar o ganso: fazer sexo
Ape: apartamento
B
Babado: novidade
Bagulho: objeto
Bater as botas: morrer
Beleza: tudo bem
Bicha: gay
Brau: cigarro
Busão: ônibus
Bv: boca virgem
Baruia: xavecar
Balada: festa
Baranga: mulher feia
Bolado: chateado
Broto: menina bonita
Brocado: fome
Bufunfa: dinheiro
Badeco: criança
Boto fé: acreditar
C
Cabuloso: muito bem
Cagueta: fofoqueiro
Coroa: mulher velha
Chifruda: pessoa que foi traída
Chispa: licença, sair.
Chegado: amigo
Capeta: pessoa travessa
Cabeçudo: teimoso
Chapa o coco: beber muito
Caranga: carro velho
Cruel: pessoa que faz mal
D
De rocha: verdade
Dindin: dinheiro
Duas caras: pessoa falsa
Dar com as línguas nos dentes: contar um segredo
Dar o troco: se vingar
Dedo – duro: fofoqueiro
Demência: pessoa com doença mental
Dopado: cansado
De boa: pessoa atoa
E
Escroto: mal educado
Espada: homem macho
É nós: é isso ai
É ruim em: não vai dar
Encher a cara: ficar bêbado
Estar de chica: estar mestruada
Estar lisa: sem dinheiro
E ai: como vai
Engaiolada: preso
F
Facada: algo muito cara
Falo: thau
Ferrado: pessoa encrencada
Filé: bom, bonito.
Foi mal: desculpa
Fruta: gay
Fura olho: pegar mulher de um amigo
Ficar: beijar
Falar pelas costa: falar mal
G
Gaisado: rápido
Grilado: irritado
Guria: menina
Garanhão: fica com todas
Gagá: velho
H
Hora h: hora certa
Hilário: muito bom
I
Inutio: não presta
Irado: legal
Intão: então
J
Juntar os trapos: morar juntos
Já é: vou
Jamanta: pessoa sonsa
Jheck: estrupador
L
Legal: algo bom
Linguarudo: fofoqueiro
Lotado: cheio
Limpar: roubar
Lesma: pessoa devagar
M
Mano: amigo
Mina: garota
Malandro: pessoa que não presta
Mão- de- vaca: pessoa que não empresta dinheiro
Mala: malandro
Massa: bom
Meu chapa: meu amigo
Mocreia: mulher feia
N
Noiado: pessoa drogada
Não tem onde cair morto: pobre
Na moral: sem problemas
Nerde: pessoa inteligente
O
Ocê: você
Olho da rua: fora
P
Paia: sem graça
Paga pau: pessoa que admira tudo do outro
Prego: pessoa chata
Pisada: pessoa falsa
Piriguete: mulher da vida
Paty: menina metida
Prosa: conversa
Paga de sonso: não se faz de sonso
Perna de pau: ruim no futebol
Pau: pênis
Pão: homem bonito
Pode crer: confiança
Q
Quebrada: setor afastado ou favela
Queimar o filme: estraga tudo
Quebrar a cabeça: pensar muito
R
Rango: comida
Role: dar uma saída
Rala: sai
Rebelde: pessoa revoltada
Redondo: pessoa gorda
S
Suspender: levantar
Sangue bom: pessoa boa
Segurar vela: estar sozinho com um casal
Sacana: mau caráter
Só de boa: tudo bem
Serrar: comer
T
Ta ligado: esta entendendo
Treta: briga
Truta: amigo
TPM: tensão pré-menstrual
Tranpo: trabalho
Top de linha: pessoa ou algo bonito
Troço: algo indefinido
U
Urubu: cara que fica em cima das meninas
Urbano: classe media ou alta
V
Vaza daqui: sai deste lugar
Vambora: vamos embora
Varado: com fome
Vazar: sair
X
Xarope: chato
X9: fofoqueiro
Xonado: apaixonado
Z
Zoi: olho
Zureia: orelha
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Resenha Analítica do filme: Meu nome não é Johnny.
O diretor Mauro Lima teve o extremo cuidado de colocar no elenco do filme atores como Selton Mello (João Guilherme), Cléo Pires (Sofia) e Júlia Lemmertz. Apesar do ótimo elenco, o filme deixa a desejar. A história apesar de ser baseada em fatos reais, não é convincente.Nas cenas da Europa, o jogo de luz parece não ser natural. E voltando ao elenco, a atriz Júlia Lemmertz, como mãe do personagem principal, deveria ter uma maior participação no roteiro.O desfecho do filme não foi convincente, pois na vida real, é raro uma pessoa mudar tão rápido. Outro fato que poderia ser levado em conta é que durante a história, poderia ter destacado que o mundo do crime é violento e perigoso.
Resenha feita pelo aluno:Igor Gabriel R. de Oliveira.9°c.
Resenha feita pelo aluno:Igor Gabriel R. de Oliveira.9°c.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
CRONICA: O DESENCONTRO/ AUTORA:BRUNA GONÇALVES/9º "A"
O DESENCONTRO
Numa quinta–feira chuvosa ,ocorreu um fato muito interessante.Como estava chovendo minha mãe saiu de casa e foi me buscar na escola e por conhecidencia meus amigos iam pro Ita. Com isso minha mãe chegou na escola e não me encontrou e ficou muito preocupada achou que eu tinha ido com meus amigos . Ela ligou pro meu pai contando o episódio além dela ficar preocupada meu pai também ficou eles tentavam ligar no meu celular só que ele estava descarregado . Assim eles ficaram mais preocupados. Por sorte minha mãe tinha o telefone da minha amiga só que minha mãe não tinha crédito no celular pois ela tinha ligado várias vezes tentando me encontra nos outros lugares .Ela ligou pro meu pai e pediu pra entrar em contato com com minha amiga por sorte eu estava com ela consegui falar com meu pai e a minha mãe foi me buscar na escola . Assim acabou meu dia e percebi que é muito importante não mentir assim você ganha a confiança das pessoas afinal eu estava simplesmente estudando !!!!!
Autora : Bruna Gonçalves da Silva .
Eu sou Bruna Gonçalves mas todos me chamam de bruninha. Sou inteligente gosto de escutar musicas, assitir tv, etc...sou uma menina estudiosa e por isso meu texto esta aqui !!!!
beijos !!!!
Numa quinta–feira chuvosa ,ocorreu um fato muito interessante.Como estava chovendo minha mãe saiu de casa e foi me buscar na escola e por conhecidencia meus amigos iam pro Ita. Com isso minha mãe chegou na escola e não me encontrou e ficou muito preocupada achou que eu tinha ido com meus amigos . Ela ligou pro meu pai contando o episódio além dela ficar preocupada meu pai também ficou eles tentavam ligar no meu celular só que ele estava descarregado . Assim eles ficaram mais preocupados. Por sorte minha mãe tinha o telefone da minha amiga só que minha mãe não tinha crédito no celular pois ela tinha ligado várias vezes tentando me encontra nos outros lugares .Ela ligou pro meu pai e pediu pra entrar em contato com com minha amiga por sorte eu estava com ela consegui falar com meu pai e a minha mãe foi me buscar na escola . Assim acabou meu dia e percebi que é muito importante não mentir assim você ganha a confiança das pessoas afinal eu estava simplesmente estudando !!!!!
Autora : Bruna Gonçalves da Silva .
Eu sou Bruna Gonçalves mas todos me chamam de bruninha. Sou inteligente gosto de escutar musicas, assitir tv, etc...sou uma menina estudiosa e por isso meu texto esta aqui !!!!
beijos !!!!
O MICO, MAS PRA MIM FOI UM KING KONG/ AMANDA GONÇALVES/9ºB
Nome: Amanda Gonçalves Dias
Rua: Carolina Quadra 155 Lote 11
Data de nascimento: 17/07/1993
Telefone: 39455623
O Mico, mas pra mim foi um king Kong.
O meu mico começou quando peguei um dinheiro com a minha mãe para pagar na Segunda-Feira. Tentei receber o dinheiro no fim de semana e não consegui. Segunda-Feira minha ligou para o Valdir várias vezes em sua loja, e não consegui falar com ele, quem estava lá era seu filho Tiago.
Quando liguei 11h30min eu não sabia que a voz deles parecia tanto e nem sabia que seu filho se chamava Thiago, e que por coincidência é o nome do meu namorado Thiago. Então iniciou o diálogo do mico que chamo king Kong.
- Quem esta falando? É você Valdir?
- Não é o Thiago.
- Para de graça, Valdir.
- Aqui é o Thiago
- Valdir, posso ir buscar o dinheiro?
- Que dinheiro?Disse Thiago
- Não Valdir você sabe que dinheiro.
- Aqui é o Thiago!
-Não Valdir é sério para de graça
Então Thiago desligou o telefone na minha cara. E eu achei que era o Valdir só que era o Thiago e pensei que ele estava de gozação comigo, por que ele conhece o Tiago meu namorado.
Cheguei à minha mãe e disse que tinha desligado o telefone na minha cara.
Ai minha mãe tinha me perguntou: Com quem você estava falando? E eu respondi que era o Thiago. Então minha mãe me falou que o filho do Valdir era Thiago.
Rua: Carolina Quadra 155 Lote 11
Data de nascimento: 17/07/1993
Telefone: 39455623
O Mico, mas pra mim foi um king Kong.
O meu mico começou quando peguei um dinheiro com a minha mãe para pagar na Segunda-Feira. Tentei receber o dinheiro no fim de semana e não consegui. Segunda-Feira minha ligou para o Valdir várias vezes em sua loja, e não consegui falar com ele, quem estava lá era seu filho Tiago.
Quando liguei 11h30min eu não sabia que a voz deles parecia tanto e nem sabia que seu filho se chamava Thiago, e que por coincidência é o nome do meu namorado Thiago. Então iniciou o diálogo do mico que chamo king Kong.
- Quem esta falando? É você Valdir?
- Não é o Thiago.
- Para de graça, Valdir.
- Aqui é o Thiago
- Valdir, posso ir buscar o dinheiro?
- Que dinheiro?Disse Thiago
- Não Valdir você sabe que dinheiro.
- Aqui é o Thiago!
-Não Valdir é sério para de graça
Então Thiago desligou o telefone na minha cara. E eu achei que era o Valdir só que era o Thiago e pensei que ele estava de gozação comigo, por que ele conhece o Tiago meu namorado.
Cheguei à minha mãe e disse que tinha desligado o telefone na minha cara.
Ai minha mãe tinha me perguntou: Com quem você estava falando? E eu respondi que era o Thiago. Então minha mãe me falou que o filho do Valdir era Thiago.
CRONICA: DE VOLTA A ESCOLA/ LIZANDRA 9º B
De volta à escola
Elí estava sentado debaixo de uma árvore vendo os meninos jogando bola. Volta e meia, gritava e agitava os braços incentivando Vado, que, entre eles, era o melhor, apesar da pouca idade. Tivesse alguma chance e poderia acabar em algum dos clubes da região ou até bem mais distante, pensava. Ao ver Joana se aproximar, assustou-se. Quis levantar-se e ir embora, os olhos procurando ao redor, temendo que alguém, qualquer um, os visse juntos.
– Eu desisti da escola, professora! – Disse ele, procurando se afastar.
Ela segurou-o pelo braço e disse:
– Tudo bem! A decisão é sua, filho, e eu a respeito.
Mas a gente não pode pelo menos conversar?
– Então é melhor me deixar em paz! Não quero complicação pro meu lado.
– Nem eu. Mas antes de você ir embora, a gente não podia conversar um pouquinho?
Sobre o quê?
– Sobre a escola!
– Mas professora, eu já disse que eu desisti da escola. E não quero mais voltar!
– Mas meu filho, você não quer algum dia ser alguém na vida?
– Mas pra quê estudar se eu quero ser jogador de futebol!
– Ta eu entendo, mas e se você não conseguir ser jogador de futebol, o que você irá querer ser?
– Engenheiro! Igual ao meu pai.
– Nossa! Mas para ser engenheiro tem que estudar muito!
– Serio professora?
– Sério meu filho, para ser engenheiro tem que fazer faculdade, e para fazer uma faculdade tem que estudar muito!
O menino impressionado, disse:
– Nossa professora, eu acho que eu vou voltar a estudar viu!
E a professora orgulhosa daquilo que ouviu, disse:
– É isso ai meu filho, a escola tem que está na nossa vida, e para todas as profissões tem que ter inteligência.
– É, eu também acho professora ! – Saíram os dois direto para a escola!
terça-feira, 1 de abril de 2008
HINO NACIONAL PATROCINADO:PESQUISA REALIZADA PELO ALUNO CELSO DO9ºA CELSO LOPES/ 9º "A"
Se o hino nacional fosse patrocinado Num posto da Ipiranga, as margens plácidas,De um Volvo heróico Brahma retumbanteSkol da liberdade em Rider fugido Brilhou no Shell da pátria neste instanteSe o Knorr dessa igualdade Conseguimos conquistar o braço FordEm teu seiko, ó liberdade!Desafio nosso peito a MicrosoftÓ Parmalat, Mastercard, Sharp, SharpAmil um sonho intenso, um rádio PhilipsDe amor e Lufthansa a terra desce Intel formoso céu risonho OlympicusA imagem do Bradesco resplandeceGillete pela própria natureza És belo Escort e Pálio colossoO teu futuro Estrela essa GrendeneCerpa gelada Entre outras mil é Suvinil, Compaq amadaDo Philco deste Sollo és mãe DorilCoca-Cola, Bombril!
CRONICA:AMIGAS / AUTORA:Larissa Soares/9º B
Aluna do Colégio Estadual Jardim Guanabara no 9º ano, turma B.Ganhou o concurso de redação na escola municipal Pedro Costa de Medeiros e ficou entre os dez classificados no concurso de redação do jornal Tribuna do Planalto com o tema “Trânsito: quem precisa de educação?”
Eram grandes amigas, de infância de primeiras cartinhas e amores,amigas até o destino as separarem, mais ou menos uns 20 anos de idade.Após muitos anos, passando pela rua, não acreditavam no que seus olhos viam, olharam-se de novo e correram em direção uma da outra, foi um alegre reencontro, um longo abraço, se olharam alguns segundos, havia 15 anos que não se viam.
_ Não acredito! É você mesmo?! Que saudades.
_É sou eu, mas e você como está?
_E stou ótima, mas já você... Bem...
_Eu o que? Não acha que estou bem? É isso?
_Imagina amiga, que isso, é claro que está bem, ta tudo em cima heim.
_Há bom._tudo em cima, peito em cima do umbigo, barriga em cima das chochas e o bumbum... Prefiro não comentar.
_O que? Ficou louca sua velha muxibenta? E esses pés de galinha em seu rosto? Ou será de perua?
_Velha eu? Louca ficou você, acho que o tempo fez mal para o seu corpo e para os seus neurônios, já eu posso até está um pouquinho acima da idade, mas...
_Como assim um pouquinho acima, você está é passada, isso sim, aliás, passada não amarrotada, ta parecendo peça de museu, uma antiguidade.
_É, mais eu pelo menos não tenho estrias e celulites, vai ter que comprar um caminhão de terra para tampar esses buracos, ta caidaça heim.
_Aaaaaaaà !!!! Agora chega você ta ficando neurótica sua maluca, a verdade é que você não mudou nadinha, continua chata, falsa e feia, sempre achei isso de você e vejo que tempo só te deu velhice porque maturidade...
_Chega você, não quero, mais ouvir sua voz, sua falsa ridícula.
Deram- se as costas e a partir daquele dia, inimigas de infância, uma triste despedida.
CRONICA : INIMIGAS / AUTORA: Fernanda Cristina de Oliveira/9º C
Texto feito no dia 12/03/2008 Goiânia. Aluna dos colégio estadual Jardim Guanabara.
Inimigas
As duas eram grandes inimigas. Inimigas de infância. Inimigas de adolescência. Inimigas de primeiras aventuras. Inimigas de se verem todos os dias. Até mais ou menos uns 26 anos. Ai, por uma destas coisas da vida. E como a vida tem coisas! Passaram muitos anos sem se ver. Até que um dia... Um dia se cruzaram na rua. Cada uma em uma direção. As duas se olharam, caminharam mais alguns passos se viraram ao mesmo tempo, como se fosse coreografado. Tinham-se reconhecido.
-Eu não acredito!
-Não pode ser!
Começaram a rir uma da outra. Foi um riso demorado e humilhante. Deram-se tantos tapas nas costas quanto tinham sido os anos de separação.
-Deixa eu te ver! -Estamos ai!
-Mas, você está gorda!
-Pois é. Mas não é gordura.
- É o que?
- É excesso de gostosura.
- E você magrela desse jeito?
- Se foi aquele corpinho. E aquela barriguinha de tanquinho?
- Se foi...
-Fazia um sucesso. -Pois é.
- Era uma barriga de enlouquecer qualquer homem.
-Puxa deixa eu ver atrás.
Ela se virou.
-Nossa como você está reta atrás, completamente reta!
- E você?
- Espera ai, estou magra.
-Mas e essa perna fina?
- Ta querendo ser modelo?
- Não.
-Porque com essa cara enrugada não vira modelo nem de brechó.
- Você era bonitinha, hein? Fazia sucesso.
- Faz o que? 26 anos?
-Você mudou muito.
- Você também. - Você acha?
- Sua opinião não me interessa.
- Sua gorda.
- Sua magrela.
- Se eu fosse você fazia uma lipo.
- E você comia mais, horrorosa.
- Chega, não vou ficar aqui ouvindo minha pior inimiga falando.
- Faça-me o favor.
- Saia da minha frente!
Com tudo isso que aconteceu, elas se amadureceram e se abraçaram alegremente. Amigas para o resto da vida.
Inimigas
As duas eram grandes inimigas. Inimigas de infância. Inimigas de adolescência. Inimigas de primeiras aventuras. Inimigas de se verem todos os dias. Até mais ou menos uns 26 anos. Ai, por uma destas coisas da vida. E como a vida tem coisas! Passaram muitos anos sem se ver. Até que um dia... Um dia se cruzaram na rua. Cada uma em uma direção. As duas se olharam, caminharam mais alguns passos se viraram ao mesmo tempo, como se fosse coreografado. Tinham-se reconhecido.
-Eu não acredito!
-Não pode ser!
Começaram a rir uma da outra. Foi um riso demorado e humilhante. Deram-se tantos tapas nas costas quanto tinham sido os anos de separação.
-Deixa eu te ver! -Estamos ai!
-Mas, você está gorda!
-Pois é. Mas não é gordura.
- É o que?
- É excesso de gostosura.
- E você magrela desse jeito?
- Se foi aquele corpinho. E aquela barriguinha de tanquinho?
- Se foi...
-Fazia um sucesso. -Pois é.
- Era uma barriga de enlouquecer qualquer homem.
-Puxa deixa eu ver atrás.
Ela se virou.
-Nossa como você está reta atrás, completamente reta!
- E você?
- Espera ai, estou magra.
-Mas e essa perna fina?
- Ta querendo ser modelo?
- Não.
-Porque com essa cara enrugada não vira modelo nem de brechó.
- Você era bonitinha, hein? Fazia sucesso.
- Faz o que? 26 anos?
-Você mudou muito.
- Você também. - Você acha?
- Sua opinião não me interessa.
- Sua gorda.
- Sua magrela.
- Se eu fosse você fazia uma lipo.
- E você comia mais, horrorosa.
- Chega, não vou ficar aqui ouvindo minha pior inimiga falando.
- Faça-me o favor.
- Saia da minha frente!
Com tudo isso que aconteceu, elas se amadureceram e se abraçaram alegremente. Amigas para o resto da vida.
CRONICA: BOCA LIVRE- AUTORA : Géssica Ferreira/9ºC
Boca Livre
Era só o que faltava...
Nem posso me olhar no espelho.
Maldito dentista!
Maldito aparelho
Minha boca mais parece o focinho de um coelho.
Bicho dentuço, danado, beiço de arame farpado, um idiota perfeito.
Quase morro de vergonha com esta cara de fedelha!
Maldito dentista!
Maldito aparelho Como é que eu faço agora pra beijar meu namorado?
Como é que eu faço agora pra chupar uma mexerica?
Como é que eu faço agora pra destravar esta língua?
Como é que eu faço agora pra mascar ciclete?
Maldito dentista!
Maldito aparelho Minha única vontade, nesta hora de tormento, é ter uma bruta coragem e um alicate bem grande pra poder arrancar esta tralha da minha boca e gritar alto pra todos meu alívio e meu conselho: Viva a lei da boca livre! Viva o direito sagrado de sorrir atravessado! Quero um canino bem torto e um molar encavalado. Melhor ser dentuço em pé do que rir de joelhos! Malditos dentistas! Malditos aparelhos.
Era só o que faltava...
Nem posso me olhar no espelho.
Maldito dentista!
Maldito aparelho
Minha boca mais parece o focinho de um coelho.
Bicho dentuço, danado, beiço de arame farpado, um idiota perfeito.
Quase morro de vergonha com esta cara de fedelha!
Maldito dentista!
Maldito aparelho Como é que eu faço agora pra beijar meu namorado?
Como é que eu faço agora pra chupar uma mexerica?
Como é que eu faço agora pra destravar esta língua?
Como é que eu faço agora pra mascar ciclete?
Maldito dentista!
Maldito aparelho Minha única vontade, nesta hora de tormento, é ter uma bruta coragem e um alicate bem grande pra poder arrancar esta tralha da minha boca e gritar alto pra todos meu alívio e meu conselho: Viva a lei da boca livre! Viva o direito sagrado de sorrir atravessado! Quero um canino bem torto e um molar encavalado. Melhor ser dentuço em pé do que rir de joelhos! Malditos dentistas! Malditos aparelhos.
CRÔNICA:AMIGAS/ AUTORA: BRUNA FERREIRA9º "A"
Nome=Bruna Ferreira Data de nascimento=14de maiode1994 Idade=14 anos Colégio=Estadual Jardim Guanabara Série=9“A” Altura=1,68
Amigas
Amigas
Eram duas amigas, de brincar de boneca, de ir a escola juntas, eram boas amigas mas o destino separo-as.Que coisa não elas tinham certa diferença: uma tinha mais condições que a outra. Um certo dia elas se reencontraram em uma clínica quando se olharam olho no olho, elas não acreditaram que aquilo fosse verdade. _ Ligia quanto tempo! _ Ana clara como você está jovem e bonita. _ Obrigada! Vamos para o meu consultório; _ Puxa é lindo! É seu? _ Claro! E você faz o que da vida? _ Nada, só cuido da casa, meu pai nunca me deixou trabalhar. _ Mas por quê? _ Por que ele falava que nós tínhamos dinheiro suficiente para vivermos! _ Mas você não parece está, nada bem de situação! _ Por que você acha isso? _ Desculpe falar mas olha o seu cabelo parece que não penteia a semanas olha suas roupas parece que foi batida varias vezes ! _ E você sua lagartixa branca, pensa que é quem pra falar assim de mim?_ Eu sou a Doutora Lígia que era pobre mas com esforço venceu na vida. _ Eu também venci, tenho um marido (bêbado e velho) mas tenho, treze filhos para cuidar, uma casa pequena mas tenho onde morar.E você aposta que dormi aqui! _ Tenho várias propriedades e você? Aposto que mora de aluguel? _ Agora me diz: você tem um amor?_ Um silencio tomou conta do consultório, viraram as costa e nunca mais ouviram falar, uma da outra.
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